Luta mantém-se<br>na Carris e no Metro
Trabalhadores e reformados da Carris e do Metropolitano de Lisboa reuniram-se, na sexta-feira, dia 7, na Praça Luís de Camões, junto ao Ministério da Economia, e admitiram «iniciar um novo ciclo de lutas convergentes, em defesa dos direitos de todos», após reuniões agendadas para os dias 11 (Carris) e 18 (Metro).
Sem resposta do Ministério do Emprego e Segurança Social, onde realizaram um protesto na semana anterior, os trabalhadores encaram as pseudo-negociações nas empresas como «manobras de dilação para ganhar tempo». A Fectrans/CGTP-IN, ao divulgar as conclusões da concentração de dia 7, afirmou mesmo que tal negociação visa «enganar os juízes [do Tribunal Constitucional], demonstrando uma vontade negocial que não existe».
Durante a concentração, na qual interveio Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP-IN, foi aprovada e entregue no ministério da tutela uma resolução que insiste na exigência de suspensão da aplicação do artigo 75 do Orçamento do Estado de 2014 (que ditou cortes drásticos, desde Janeiro, nos complementos de reforma) e de cumprimento do Acordo de Emprego, do Regulamento de Carreiras e, em geral, das convenções colectivas de trabalho.